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Bordar e tricotar podem aumentar auto-estima e reduzir a dor

Boa noite meninas e meninos!
Hoje trouxe para vocês um artigo do site "Diário Digital" com pesquisas científicas e relatos de pessoas que mostram os benefícios das artes manuais para a saúde do corpo e da alma.
Estou pesquisando na internet artigos que incentivem o aprendizado do artesanato, afinal, com boa vontade todos podem aprender e não importa a idade.
Espero que vocês gostem e compartilhem com todos; vamos espalhar a alegria que é bordar, tricotar, crochetar, e etc...
Millll beijinhos, um abençoado dia na paz de Deus.


Bordar e tricotar podem aumentar auto-estima 
e reduzir a dor
02-02-2016 às 11:06

Aos 23 anos, a fotógrafa Caroline Curti foi apanhada de surpresa ao descobrir que tinha um cisto no ovário direito e teria que fazer uma cirurgia de emergência para retirar o órgão e as trompas. Tudo havia começado com fortes dores que, pensou ela, não deviam ser nada de mais.

Foram quatro dias à espera da autorização do plano de saúde para fazer uma cirurgia minimamente invasiva. Como a situação pedia pressa e a resposta não veio, Caroline teve que se submeter à operação aberta, com um corte igual ao de uma cesariana.

«Foi tudo muito traumático, senti-me mutilada. Podia ter sido mais simples, mas por causa de burocracia fiquei com essa lembrança.»

Dois anos passaram. E então Caroline foi atrás de um projeto antigo: aprender a bordar e explorar um novo tipo de expressão. Assistiu a um curso online de bordados no fim de 2015 e decidiu que desenharia um útero sem o ovário direito.

«Quando terminei o bordado, fiquei muito emocionada. Ajudou-me a encerrar um capítulo. Foi um processo de aceitação do meu novo corpo como ele é, independentemente de ter uma cicatriz ou um ovário a menos. Foi como se eu dissesse: 'agora estou pronta para continuar'.»

Para a designer Marina Dini, 29, a atividade ajuda-a a concentrar-se apenas naquele momento, a relaxar e a tirá-la da frente dos ecrãs e do excesso de informações.

«É uma atividade que me traz calma e estimula a reflexão, principalmente quando estou ansiosa», diz. Histórias como a de Caroline e Marina mostram como bordar e tricotar podem trazer benefícios para a saúde. E estudos e especialistas garantem que esses efeitos são maiores do que se pensava.

O cardiologista americano Herbert Benson, professor de medicina integrativa de Harvard, afirma que atividades como bordar e tricotar induzem a um estado de relaxamento similar ao da meditação e do ioga. Depois que se passa da curva inicial de aprendizagem, essas atividades podem reduzir os batimentos cardíacos, a pressão arterial e os níveis de hormonas ligadas ao stresse.

Já uma pesquisa da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, com 38 mulheres com anorexia, apontou que tricotar trouxe significativas melhorias. Mais de 70% delas disseram que a atividade reduziu a intensidade dos seus medos e pensamentos sobre o distúrbio alimentar.

Outro estudo, publicado no Journal of Neuropsychiatry & Clinical Neurosciences, apontou que praticar atividades manuais como crochê e tricô reduz as probabilidades de transtornos cognitivos leves e perda de memória. O estudo foi feito com 1.321 pessoas entre 70 e 89 anos.

A atividade também pode ajudar a reduzir a dor, segundo uma pesquisa com pacientes com dores crónicas do sistema público de saúde inglês.

Nenhum dos estudos, porém, desvendou por quais mecanismos esses benefícios surgem. Alguns pesquisadores especulam que as atividades manuais promovem o desenvolvimento de vias neurais do cérebro que ajudam a manter a saúde cognitiva.

Fonte: Diário Digital

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